Refletindo sobre o Natal

Dezembro está chegando e apesar de todas as criticas sobre comemorar ou não o Natal, armar ou não árvore, considero essa uma das épocas mais lindas do ano! Sinceramente não vivo esses dilemas de criticar os símbolos e condenar as decorações. É fato: O sentido da data, através dos anos, perdeu a essência cristã e assumiu aspecto comercial. Isto sim, incomoda.  A verdadeira comemoração está ligada ao espírito, ao aniversariante que é Jesus e não aos brinquedinhos eletrônicos e tantas outras mercadorias cujas vendas disparam!  Compreendo que o clima de congratulações e de festa, requer demonstrações de afeto, mas não necessariamente afeto material. O amor precisa está presente
nos relacionamentos o ano inteiro, de mãos cheias, ou vazias. Bolso igualmente. Eis o melhor presente: Amor. Esse não tem preço, não decora ruas e avenidas, mas corações, vidas! Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos. Antoine de Saint-Exupéry. E essa dificuldade do homem carnal perceber a beleza do invisível que brota no coração bondoso que vive com Cristo é que promove a elevação de valores materiais em detrimento dos espirituais.
 No Reino de Deus, o reino das coisas, jamais superará o valor do humano. Toda essa forma errada de se viver o Natal, parte do interior e tem como consequência o que se vê: Comércio!  Assim, o que tem que mudar não é a colorida e iluminada decoração natalina, mas o interior de cada um. Parece lógico, não é mesmo? Se o é, não entendo porque tanta aversão as comemorações de natal! Todos os anos presencio pregadores conclamarem: Não armem árvores, não coloquem pisca-pisca!  E etc e etc. Nada material é maior que o espiritual, repito. Se sou cristã, essas coisas não me contaminam porque a graça de Cristo liberta e santifica o viver. Vejamos o que disse Jesus para os fariseus:  


"Não leste o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus e comeram os pães da preposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente os sacerdotes?" 


Mat 12:3,4. Ora os pães da preposição eram doze pãezinhos de farinha pura, colocados no santuário diante de Deus, e substituídos por novos a cada Sábado. Somente os sacerdotes poderiam comê-los. Mas, Davi estava como fugitivo, há dois dias sem se alimentar, de modo que violou a tradição e pelo que afirma Jesus: ficou sem culpa. Por que? "O material não se sobrepõe ao humano". A vida de Davi era mais importante que a tradição!  Assim ao entramos na casa de cristãos ou não cristãos e nos depararmos com aquela árvore de natal, esqueçamos a ladainha de que aquilo tudo é adoração ao deus sol. O que de melhor fazemos é dar aquele abraço nos irmãos, saudá-lo com a paz de Cristo e demonstrar que o Natal  se faz presente em nós.  Isso será maior e mais marcante que qualquer exortação sobre proibição de símbolos natalinos. Porque o valor do humano, supera o valor do material.  É isso queridos leitores, aproveitemos bem essa época do ano, para  declaramos nosso amor a parentes, amigos e até inimigos. Com ou sem presentes. Essa é uma boa maneira de mostrar ao mundo o verdadeiro sentido do Natal : O nascimento de Jesus Salvador, na cidade de Belém e em nossos corações


Autor: Wilma Rejane 
Via: www.estudosgospel.com.br

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